segunda-feira, 30 de abril de 2007
A Televisão
Os primeiros aparelhos de televisão eram rádios com um dispositivo que consistia num tubo de néon com um disco giratório mecânico (disco de Nipkow) que produzia uma imagem vermelha do tamanho de um selo postal. O primeiro serviço de alta definição apareceu na Alemanha em março de 1935, mas estava disponível apenas em 22 salas públicas. Uma das primeiras grandes transmissões de televisão foi a dos Jogos Olimpícos de 1936, em Berlim. O uso da televisão aumentou enormemente depois da Segunda Guerra Mundial devido aos avanços tecnológicos surgidos com as necessidades da guerra e à renda adicional disponível (televisores na década de 1930 custavam o equivalente a 7000 dólares atuais (2001) e havia pouca programação disponível).
A televisão em cores surgiu em 1954, na rede norte-americana NBC. Um ano antes o governo dos Estados Unidos da América aprovou o sistema de transmissão em cores proposto pela rede CBS, mas quando a RCA apresentou um novo sistema que não exigia alterações nos aparelhos antigos em preto e branco, a CBS abandonou sua proposta em favor da nova.
A Rádio
Na mesma época em 1893, no Brasil, um padre chamado Roberto Landell de Moura também buscava resultados semelhantes, em experiências feitas em São Paulo.
As invenções como telefone (por Alexander Graham Bell ou Antonio Meucci), o fonógrafo (por Thomas Edison), o microfone (em 1877, por Émile Berliner), o circuito elétrico sintonizado (em 1897, por Oliver Lodge) e as próprias ondas de rádio (em 1887, por Heinrich Rudolph Hertz) deitaram o terreno que possibilitou a criação de um novo meio de comunicação.
Entre as diversas modalidades de radiocomunicação está a radiodifusão. Esta utiliza somente a transmissão de rádio através de estações transmissoras comerciais, estando a recepção por conta daqueles que possuem equipamento para captar os programas, músicas e sons emitidos.
Segundo Martin Barbero, o rádio é a mídia que oferece maior possibilidade de acesso no tempo e no espaço. Este caráter popular exige do editor de um programa de radiojornalismo uma linguagem
Imprensa
O termo imprensa deriva da prensa móvel, processo gráfico criado por Johannes Guttenberg no século XV e que, a partir do século XVIII, foi usado para imprimir jornais, então os únicos veículos jornalísticos existentes. De meados do século XX em diante, os jornais passaram a ser também radiodifundidos e teledifundidos (radiojornal e telejornal) e, com o advento da World Wide Web, vieram também os jornais online, ou ciberjornais, ou webjornais. O termo "imprensa", contudo, foi mantido.
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Tipos de meios de Comunicação de Massa
Meios e comunicação de massa
Apesar de a comunicação autêntica ser a que se assenta sobre um esquema de relações simétricas — numa paridade de condições entre emissor e receptor, na possibilidade de ouvir o outro e ser ouvido, como possibilidade mútua de entender-se —, os meios de comunicação de massa são veículos, sistemas de comunicação num único sentido (mesmo que disponham de vários feedbacks, como índices de consumo, ou de audiência, cartas dos leitores). Esta característica distingue-os da comunicação pessoal, na qual o comunicador conta com imediato e contínuo feedback da audiência, intencional ou não, e leva alguns teóricos da media a afirmar que aquilo que obtemos mediante os meios de comunicação de massa não é comunicação, pois esta é via de dois sentidos e, por tanto, tais meios deveriam ser denominados veículos de massa.
Podendo ter diversas interpretações e significados, se referindo às mensagens transmitidas para a massa pelos meios de informação, também através dos indivíduos que englobam essa comunicação social. Ou seja, um sistema produtivo que visa gerar e consumir ideias para diversos objectivos e públicos.
A divulgação em grande escala de mensagens, a rapidez com que elas são absorvidas, a amplitude que atingem todo tipo de público, cuja própria sociedade através da Indústria Cultural criou e se alimenta, gera um enorme interesse e abre espaço para o estudo de nosso comportamento.
segunda-feira, 16 de abril de 2007
Compreender os Media: os Antigos e os Novos
A comunicação constitui uma das necessidades primárias da vida em sociedade. A história da humanidade confunde-se com a evolução das formas e meios de comunicação entre as pessoas. A comunicação entre as pessoas evita o isolamento e constitui o suporte da vida em sociedade. A evolução cientifica e tecnológica trouxe novas possibilidades à comunicação e a informação tornando estes processos cada vez mais centrais na vida das sociedades contemporâneas.
A evolução dos meios de comunicação social (media) e o desenvolvimento das técnicas de comunicação de massa tiveram um papel determinante na transformação da nossa civilização.Através dos trabalhos desenvolvidos nesta área por nomes como Marshal McLuhan é Jean Cloutier podemos caracterizar as diferentes etapas da historia da comunicação. O conhecimento da evolução dos meios de comunicação ajuda-nos a compreender as sociedades em que vivemos,cuja a história foi fortemente marcada pelos efeitos de imprensa,rádio,cinema e televisão.
Os media ocupam um lugar de extrema importância nas sociedades democráticas do nosso tempo,levando alguns a designá-las por democracias mediáticas.Com efeito,quer os media tradicionais - imprensa ,cinema ,radio e televisão - quer os novos medias assentes na comunicação por redes telemáticas medidas por computador, dão corpo à liberdade de informação e expressão.
As grandes inovações tecnológicas e científicas que se verificaram nas últimas décadas transformaram o quotidiano das sociedades em que vivemos.As redes de comunicação assentes nos satélites e nas fibras ópticas, aliadas a informática e generalização do uso dos computadores, desencadearam o processo de globalização da comunicação. A transmissão de imagens e som em tempo real, ou seja, a instantaneidade constitui a característica decisiva no fascínio e submissão que provocam nas pessoas.
A compreensão do sistema mediático e a descodificação das suas imagens e mensagens constitui um importante desafio para os cidadãos do nosso tempo.Observar a paisagem mediática e compreender as lógicas da sua organização e funcionamento é a proposta central neste módulo.